Ontem foi feriado e segunda-feira ponte. Resultado: fim de semana comprido que quer dizer "vamo-nos pirar de Lima!".
A Cláudia, da Alemanha, é quase uma profissional da escalada e está sempre tentar convencer-nos para a acompanharmos nos seus fins de semana nas rochas. Este pareceu-me a oportunidade perfeita para experimentar o novo desporto e por isso juntei-me a ela, à Vero, que também pratica, e à Marketa.
O "spot" era Hatun Machay, um pequeno paraíso para os aficionados desta prática, ao pé de Huaraz.
Depois de mais um autocarro nocturno, chegámos a Huaraz na 6a feira de manhã. Instalamo-nos num hostel e decidimos fazer um trekking até à laguna de Churup, que fica a 4.450 metros de altitude. Era uma subida puxada mas muito "aventureira" (como lhe chamou o dono do hostel). A parte que mais gostei foi quando tivémos de "trepar" pelas rochas encostadas a uma pequena cascada.
Marketa, Vero e eu
As únicas pessoas que perturbavam as paisagens incríveis por onde passávamos era uma excursão de americanos. Estavam em missão medico-religiosa pelo Peru e deram-nos boleia nas suas pickups de volta para Huaraz.
Em Hatu Matchai iríamos ficar alojados num refugio no meio do nada, onde nem electricidade havia, por isso fomos abastecer-nos ao mercado para os próximos dias.
Jantámos um típico menu numa típica tasca e fomos dormir cedo.
quarta-feira, 30 de junho de 2010
Jantar internacional
Mais uma mega edição da "cena internacional". Contou com uma sopa de cebola da Alemanha, molletes do México, carbonara e brusquetas de iraria, uma carne enrolada em alface da China, crepes e salada de fruta de França, arroz doce do Peru (eu quase que também levei arroz doce), licorish da Finlândia e eu fiz uma adaptação de peras bêbadas para maçãs. Foram um sucesso e desapareceram num instante!
Crepes do Julien
Maçãs bêbadas.
Ainda houve white russian preparado pelo "s", um holandês, que garante que é típico do seu pais (perfeitamente legitimo... há que também defenda as bolas de Berlim e a salada russa como comidas tugas) e Becherovka da Republica Checa, o licor mais condimentado que experimentei.
O orgulho da Rep. Checa.
Crepes do Julien
Maçãs bêbadas.
Ainda houve white russian preparado pelo "s", um holandês, que garante que é típico do seu pais (perfeitamente legitimo... há que também defenda as bolas de Berlim e a salada russa como comidas tugas) e Becherovka da Republica Checa, o licor mais condimentado que experimentei.
O orgulho da Rep. Checa.
terça-feira, 22 de junho de 2010
Mais vida em Lima
No sábado tive mais uma fantástica frequência de finanças corporativas que não correu às mil maravilhas.
Depois fui ate ao colégio onde estou a fazer voluntariado, onde estavam a celebrar o dia de S. João com uma mostra de dança para os pais, jogos e claro, muito frango, arroz e batatas.
No domingo fui com um grupo de amigos novamente até La Punta para comer marisco e afastarmo-nos um bocado da confusão de Lima.
No final do dia fomos para casa da Vero comer bolos que ela tinha feito e beber pisco sour (já somos quase profissionais na confecção desta bebida)!
Acabado de sair do shaker!
Mais tarde chegaram uns amigos da Vero e da Cláudia (uma alemã), do Bolzano (dizer que eram de Itália seria uma ofensa), que elas tinham conhecido a escalar em Huaraz. Estes profissionais de trepar rochas estavam agora de passagem em Lima e acabaram por ficar lá em casa a dormir.
Loucos dos escaladores (falta um elemento)
Eles eram uns bem dispostos! Cozinharam para nós e ainda fizeram uma demonstração de Schuhplattln, uma dança tradicional de homens da sua região, que envolve sapateado, palmas nas pernas que deixam nódoas negras e umas acrobacias que nos puseram a rir às gargalhadas.
Depois fui ate ao colégio onde estou a fazer voluntariado, onde estavam a celebrar o dia de S. João com uma mostra de dança para os pais, jogos e claro, muito frango, arroz e batatas.
No domingo fui com um grupo de amigos novamente até La Punta para comer marisco e afastarmo-nos um bocado da confusão de Lima.
No final do dia fomos para casa da Vero comer bolos que ela tinha feito e beber pisco sour (já somos quase profissionais na confecção desta bebida)!
Acabado de sair do shaker!
Mais tarde chegaram uns amigos da Vero e da Cláudia (uma alemã), do Bolzano (dizer que eram de Itália seria uma ofensa), que elas tinham conhecido a escalar em Huaraz. Estes profissionais de trepar rochas estavam agora de passagem em Lima e acabaram por ficar lá em casa a dormir.
Loucos dos escaladores (falta um elemento)
Eles eram uns bem dispostos! Cozinharam para nós e ainda fizeram uma demonstração de Schuhplattln, uma dança tradicional de homens da sua região, que envolve sapateado, palmas nas pernas que deixam nódoas negras e umas acrobacias que nos puseram a rir às gargalhadas.
O Munidial em Lima
Viver o mundial em Lima tem sido uma emoção diária.
Apesar de peru não se qualificar há mais de vinte anos, este povo vive os jogos de uma forma tão intensa como se tivessem 3 selecções nacionais a jogar.
A Plaza de Armas recebeu um ecrã gigante mais um palco, onde passam todos os jogos e entre cada um há muita animação e passatempos para o povo. Acreditem que a lotação não fica muito atrás do marques de pombal quando o Benfica foi campeão: tem estado ao barrote!
Para além da Plaza de Armas, é raro o restaurante, café, tasca ou loja de electrodomésticos que não se encha de fãs de não sei que equipas nas horas dos jogos.
Na universidade, o auditório principal também virou um lugar de culto onde passam religiosamente todos as partidas. Durante estas sinto-me na feira popular onde os gritos que resultam de cada remate parecem a montanha russa a fazer o looping. E o bom é que os alunos nem têm de faltar a muitas aulas para assistir a estas, uma vez que alguns professores adaptaram o seu horário para eles também não perderem um único golo.
E emoção que se instalou na cidade quase que atinge os níveis que Lisboa vive durante Benfica VS Sporting. Acho que quando a selecção peruana se qualificar o pais parará durante um mês!
Para ajudar a festa, cada intercâmbio torce pelo seu pais. Organizou-se inclusive uma festa para celebrar este evento mundial e no outro dia juntámo-nos um grupo para ver França VS México. Estava a Vannesa (a única mexicana) e mais uns franceses do outro. Foi só rir vê-la aos pulos enquanto os franceses quase que choravam.
Eu depois da goleada à Coreia do Norte não podia estar mais contente, toda a gente me dá os parabéns!
Celebrando com o Hélder e a Vannesa
Apesar de peru não se qualificar há mais de vinte anos, este povo vive os jogos de uma forma tão intensa como se tivessem 3 selecções nacionais a jogar.
A Plaza de Armas recebeu um ecrã gigante mais um palco, onde passam todos os jogos e entre cada um há muita animação e passatempos para o povo. Acreditem que a lotação não fica muito atrás do marques de pombal quando o Benfica foi campeão: tem estado ao barrote!
Para além da Plaza de Armas, é raro o restaurante, café, tasca ou loja de electrodomésticos que não se encha de fãs de não sei que equipas nas horas dos jogos.
Na universidade, o auditório principal também virou um lugar de culto onde passam religiosamente todos as partidas. Durante estas sinto-me na feira popular onde os gritos que resultam de cada remate parecem a montanha russa a fazer o looping. E o bom é que os alunos nem têm de faltar a muitas aulas para assistir a estas, uma vez que alguns professores adaptaram o seu horário para eles também não perderem um único golo.
E emoção que se instalou na cidade quase que atinge os níveis que Lisboa vive durante Benfica VS Sporting. Acho que quando a selecção peruana se qualificar o pais parará durante um mês!
Para ajudar a festa, cada intercâmbio torce pelo seu pais. Organizou-se inclusive uma festa para celebrar este evento mundial e no outro dia juntámo-nos um grupo para ver França VS México. Estava a Vannesa (a única mexicana) e mais uns franceses do outro. Foi só rir vê-la aos pulos enquanto os franceses quase que choravam.
Eu depois da goleada à Coreia do Norte não podia estar mais contente, toda a gente me dá os parabéns!
Celebrando com o Hélder e a Vannesa
sábado, 12 de junho de 2010
Octovalo
Acordámos às 4:30 da manhã para apanharmos o primeiro autocarro para Octovalo, uma pequena cidade duas horas a norte de Quito, conhecida pelos seus mercados, principalmente o de animais, que nós infelizmente não apanhámos.
Mas o de artesanato está aberto todos os dias e foi aí que começámos a nossa visita.
Aqui as pessoas, ao contrário do que tínhamos conhecido durante a viagem, eram muito simpáticas e as mulheres andavam todas com o traje típico.
Depois de algumas compras, alugámos umas bicicletas para explorar a zona.
Todas as caminhadas que tínhamos feito já começavam a pesar e o passeio foi um bocado procissão à nossa Sra. da Asneira. A primeira parada, numa cascata, até correu bem...mas a partir daí tudo piorou.
Enquanto tinha energia...
Primeiro começou a chover. Depois a corrente da bicicleta da Elsa saltava constantemente do sitio e ela acabou por ter de voltar para a cidade à boleia. Eu, por pedalar mais devagar, perdi de vista a Marketa e a Analie e quando cheguei a um cruzamento não tinha ideia de para onde ir. Acabei por seguir o conselho de um homem que me disse para tomar o caminho de terra batida porque pela estrada ia apanhar demasiados carros. Calro que depois de uns 500 metros o caminho se separava em 3 e a única pessoa que me poderia ajudar era velhinha que estava a lavar roupa no rio mas que não falava castelhano, só quechua...
Voltei para a estrada a pensar que as outras iam anos luz à minha frente. Quando cheguei à loja das bicicletas descobri que só a Elsa é que tinha chegado. Mais tarde vim a saber que elas também se tinham perdido e que a bicicleta da Marketa se tinha desfeito pelo caminho.
Voltámos para Quito e fomos directas para o terminal de autocarros, para começarmos a nossa longa viagem de regresso a Lima.
Mas o de artesanato está aberto todos os dias e foi aí que começámos a nossa visita.
Aqui as pessoas, ao contrário do que tínhamos conhecido durante a viagem, eram muito simpáticas e as mulheres andavam todas com o traje típico.
Depois de algumas compras, alugámos umas bicicletas para explorar a zona.
Todas as caminhadas que tínhamos feito já começavam a pesar e o passeio foi um bocado procissão à nossa Sra. da Asneira. A primeira parada, numa cascata, até correu bem...mas a partir daí tudo piorou.
Enquanto tinha energia...
Primeiro começou a chover. Depois a corrente da bicicleta da Elsa saltava constantemente do sitio e ela acabou por ter de voltar para a cidade à boleia. Eu, por pedalar mais devagar, perdi de vista a Marketa e a Analie e quando cheguei a um cruzamento não tinha ideia de para onde ir. Acabei por seguir o conselho de um homem que me disse para tomar o caminho de terra batida porque pela estrada ia apanhar demasiados carros. Calro que depois de uns 500 metros o caminho se separava em 3 e a única pessoa que me poderia ajudar era velhinha que estava a lavar roupa no rio mas que não falava castelhano, só quechua...
Voltei para a estrada a pensar que as outras iam anos luz à minha frente. Quando cheguei à loja das bicicletas descobri que só a Elsa é que tinha chegado. Mais tarde vim a saber que elas também se tinham perdido e que a bicicleta da Marketa se tinha desfeito pelo caminho.
Voltámos para Quito e fomos directas para o terminal de autocarros, para começarmos a nossa longa viagem de regresso a Lima.
Quito
Acordámos cedo para explorarmos o centro histórico de Quito, também protegido pela UNESCO: mais umas igrejas, mais umas praças e claro que mais umas refeições no mercado, a forma barata de provar os pratos típicos!
As gárgulas da catedral eram animais típicos do ecuador, como iguanas e tartarugas
Gelados de "copinho", uma praga no Equador
Acabámos o dia estoiradas num dos parques da cidade a comer bananas cor de rosa.
À noite, depois do jantar, voltámos ao bar dos canelazos e fomos até uma discoteca manhosa.
Laguna Quilotoa
Depois de esperarmos mais de uma hora pelo nosso pequeno almoço, como já era esperado, iniciámos o trekking à volta da lagoa, que resultou de um vulcão extinto. Este caminho tem a fama de ser um dos mais impressionantes do Equador. Apesar de não conhecer todo o país, posso dizer que deve ser mesmo o mais bonito.
Foram quase cinco horas bem duras, de descidas e escaladas, mas que valeram bem a pena. As paisagens eram espectaculares!
Fotografia de postal
Despedimo-nos deste pequeno paraíso e metemo-nos em mais uns autocarros para Quito, onde chegámos por volta das 7 da tarde.
O condutor tinha parado para dar de comer aos seus porcos e galinhas e eu resolvi entreter-me com alguma coisa...
O terminal de autocarros super moderno parecia um aeroporto, infra-estrutura que contrastava com o comportamento dos empregados de cada empresa de autocarros, que esbracejavam dentro do seus guichés e gritavam os seus destinos, como quem está na feira a vender camisolas.
Tomámos o metro, que consistia num autocarro que possuía a sua própria faixa, até à zona moderna da cidade, onde está a animação nocturna e, portanto, onde queríamos ficar.
Encontrámos um hostel muito simpático, depois de termos sido expulsas do primeiro quando o proprietário se apercebeu que não tinha pessoal da limpeza suficiente, e fomos jantar.
Acabámos num bar de locais, onde o empregado e dono nos perguntou mal nos sentámos: “são três?” (só estava eu, a Marketa e a Elsa). “três quê?” perguntei. “CANELAZOS!” respondeu-me meio ofendido, como se eu fosse uma totó que desconhecia aquela resposta óbvia! Mas o que eram canelazos? Depois de percebermos que incluía sumo de laranja e aguardente aceitámos esta bebida típica equatoriana, que se serve quente.
Foram quase cinco horas bem duras, de descidas e escaladas, mas que valeram bem a pena. As paisagens eram espectaculares!
Fotografia de postal
Despedimo-nos deste pequeno paraíso e metemo-nos em mais uns autocarros para Quito, onde chegámos por volta das 7 da tarde.
O condutor tinha parado para dar de comer aos seus porcos e galinhas e eu resolvi entreter-me com alguma coisa...
O terminal de autocarros super moderno parecia um aeroporto, infra-estrutura que contrastava com o comportamento dos empregados de cada empresa de autocarros, que esbracejavam dentro do seus guichés e gritavam os seus destinos, como quem está na feira a vender camisolas.
Tomámos o metro, que consistia num autocarro que possuía a sua própria faixa, até à zona moderna da cidade, onde está a animação nocturna e, portanto, onde queríamos ficar.
Encontrámos um hostel muito simpático, depois de termos sido expulsas do primeiro quando o proprietário se apercebeu que não tinha pessoal da limpeza suficiente, e fomos jantar.
Acabámos num bar de locais, onde o empregado e dono nos perguntou mal nos sentámos: “são três?” (só estava eu, a Marketa e a Elsa). “três quê?” perguntei. “CANELAZOS!” respondeu-me meio ofendido, como se eu fosse uma totó que desconhecia aquela resposta óbvia! Mas o que eram canelazos? Depois de percebermos que incluía sumo de laranja e aguardente aceitámos esta bebida típica equatoriana, que se serve quente.
sexta-feira, 11 de junho de 2010
Baños
Era suposto chegarmos a Baños às 5:30 da manhã mas devido à loucura do condutor do autocarro chegámos às 3:45!
Sabíamos que as piscinas termais abriam às 4:30 por isso fomos para a porta esperar, juntamente com um grupo de clientes fidelíssimos já de certa idade, conhecedores de todo o potencial das águas minerais para o tratamento dos ossos e circulação.
Porcas e cansadas como estávamos, o banho não podia ter sabido melhor. Às 5h as piscinas já estavam cheias de pessoas de todas as idades, cores e feitios. Havia uma de água gelada, outra de água quente e uma a ferver, onde nenhuma de nós conseguiu entrar.
O vulcão Tungurahua, que tem estado um bocado mais activo que normal, fazia-se ouvir constantemente.
Ficámos de molho até às 6:30, e depois de um duche adormecemos nuns bancos ao lado das piscinas durante uma horinha.
Fomos até ao mercado para tomarmos o pequeno almoço e depois ao posto de turismo pedir uns mapas com os passeios que podíamos fazer e cravar guarida para as nossas mochilas.
Estávamos um bocado desanimadas porque chovia e estavam imensas nuvens, o que não nos deixava ver o vulcão como deve ser, mas mesmo assim fizemo-nos às montanhas.
No final do trekking o vulcão voltou a dar sinais de vida, e como desta vez estávamos mais perto, assustou muito mais.
Sem muito mais para fazer na cidade, recolhemos as mochilas e apanhámos o autocarro para o próximo destino: laguna de Quilotoa.
Para lá chegarmos, tivemos de apanhar “boleia” de uma pick up desde a aldeia de Zumbahua. Foi aí que conhecemos o Roy, um israelita desesperado por alguém que falasse inglês.
Parte de traz da pick up
Ficámos numa hospedagem mesma à beira da lagoa, jantámos e dormimos MUITO!
Sabíamos que as piscinas termais abriam às 4:30 por isso fomos para a porta esperar, juntamente com um grupo de clientes fidelíssimos já de certa idade, conhecedores de todo o potencial das águas minerais para o tratamento dos ossos e circulação.
Porcas e cansadas como estávamos, o banho não podia ter sabido melhor. Às 5h as piscinas já estavam cheias de pessoas de todas as idades, cores e feitios. Havia uma de água gelada, outra de água quente e uma a ferver, onde nenhuma de nós conseguiu entrar.
O vulcão Tungurahua, que tem estado um bocado mais activo que normal, fazia-se ouvir constantemente.
Ficámos de molho até às 6:30, e depois de um duche adormecemos nuns bancos ao lado das piscinas durante uma horinha.
Fomos até ao mercado para tomarmos o pequeno almoço e depois ao posto de turismo pedir uns mapas com os passeios que podíamos fazer e cravar guarida para as nossas mochilas.
Estávamos um bocado desanimadas porque chovia e estavam imensas nuvens, o que não nos deixava ver o vulcão como deve ser, mas mesmo assim fizemo-nos às montanhas.
No final do trekking o vulcão voltou a dar sinais de vida, e como desta vez estávamos mais perto, assustou muito mais.
Sem muito mais para fazer na cidade, recolhemos as mochilas e apanhámos o autocarro para o próximo destino: laguna de Quilotoa.
Para lá chegarmos, tivemos de apanhar “boleia” de uma pick up desde a aldeia de Zumbahua. Foi aí que conhecemos o Roy, um israelita desesperado por alguém que falasse inglês.
Parte de traz da pick up
Ficámos numa hospedagem mesma à beira da lagoa, jantámos e dormimos MUITO!
Cuenca
O centro histórico de Cuenca, a terceira cidade do Equador, faz parte da lista de monumentos protegidos pela Unesco e é realmente muito bonito. As casas estão bem conservadas, as ruas limpas, o trânsito é organizado e não se ouvem buzinadelas constantes como em Lima.
Só uma coisa me desesperou como no Peru: trocar dinheiro! Depois de muitos anos de inflação louca, onde o historial do Sucre (antiga moeda) parecia uma montanha russa, o Equador adoptou o dólar como moeda oficial. Eu só tinha notas de 100 dólares comigo e ninguém as aceitava sob o argumento de ser muito difícil detectar se era falsa ou verdadeira! Nem os bancos! Foi preciso fazer um choradinho numa casa de cambio e jurar que o dinheiro vinha todo da Europa para conseguir converter tudo em notas de 10$.
Almoço no mercado (arroz com coisas não identificáveis muy rico)
Visitámos todo o centro histórico, as principais igrejas e no final do dia fomos até ao miradouro.
Sumo de flores no mercado de flores
Ainda passámos numa fábrica de sombreros, onde o dono nos explicou que eram todos feitos à medida. A Elsa não resistiu a comprar um.
Quando lhe perguntámos como é que sabia a quem e que pertencia cada chapéu o sr. sacou desta tábua de madeira onde tinha o nome de todos os clientes registado!
Depois uns gelados e mais umas espetados fomos buscar as nossas malas ao hostal para irmos para o terminal apanhar o autocarro das 9:30 da noite para Baños. Como tinha acontecido à chegada, nenhum taxista nos queria levar por causa das mochilas...acabámos por apanhar boleia de uma rapariga que reparou que estávamos um bocado aflitas.
Mais uma noite sobre rodas...
Só uma coisa me desesperou como no Peru: trocar dinheiro! Depois de muitos anos de inflação louca, onde o historial do Sucre (antiga moeda) parecia uma montanha russa, o Equador adoptou o dólar como moeda oficial. Eu só tinha notas de 100 dólares comigo e ninguém as aceitava sob o argumento de ser muito difícil detectar se era falsa ou verdadeira! Nem os bancos! Foi preciso fazer um choradinho numa casa de cambio e jurar que o dinheiro vinha todo da Europa para conseguir converter tudo em notas de 10$.
Almoço no mercado (arroz com coisas não identificáveis muy rico)
Visitámos todo o centro histórico, as principais igrejas e no final do dia fomos até ao miradouro.
Sumo de flores no mercado de flores
Ainda passámos numa fábrica de sombreros, onde o dono nos explicou que eram todos feitos à medida. A Elsa não resistiu a comprar um.
Quando lhe perguntámos como é que sabia a quem e que pertencia cada chapéu o sr. sacou desta tábua de madeira onde tinha o nome de todos os clientes registado!
Depois uns gelados e mais umas espetados fomos buscar as nossas malas ao hostal para irmos para o terminal apanhar o autocarro das 9:30 da noite para Baños. Como tinha acontecido à chegada, nenhum taxista nos queria levar por causa das mochilas...acabámos por apanhar boleia de uma rapariga que reparou que estávamos um bocado aflitas.
Mais uma noite sobre rodas...
A caminho do Equador
A semana foi um bocado atribulada! Tive imensas entregas que se juntaram com os trabalhos que tinha de adiantar para a semana em que estaria no Equador. Mas valeu a pena o stress e 5a feira à tarde lá estávamos nós, eu, a Vannesa, a Marketa, a Elsa, uma francesa, e a Analie, uma alemã um bocado malcriada que vive com a Marketa e que se colou ao grupo, na estação de autocarros prontas para muitas horas de viagem.
Para além de um policia que revistava o autocarro (parámos pelo menos 3 vezes para a policia revistar tudo) querer ficar com o canivete da Marketa e dois filmes estranhíssimos tailandeses que vimos, não se passou mais nada de interessante durante a viagem.
Depois de 21h de estrada, que deviam ter sido 19, chegámos a Tumbes, uma cidade no Norte do Peru. Fomos directas à Civa, a única empresa de autocarros que cruzava a fronteira, porque sabíamos que ia ser difícil cruza-la de táxi sem sermos enganadas.
Disseram-nos que só havia mais uma saída para esse dia e que já não havia lugares, mas como onde cabem mil, cabem mil e um, lá conseguimos um espacinho. Uma hora mais tarde já estávamos no Equador com carimbos novos nos passaportes (nem repararam que o visto da Elsa já tinha caducado), mesmo a tempo de apanhar o ultimo autocarro para Cuenca.
Chegámos ao nosso primeiro destino por volta das 11 da noite e fomos em busca de hostel.
Na praça central estava montada uma feira para celebrar o Corpus Cristi, que iria durar toda a semana, com muitas bancas com espetadas e bolos onde “jantámos”. Depois resolvemos descobrir a noite de Cuenca e acabámos num bar com musica ao vivo a beber Michelada (coronna + tequilla + tabasco + molho inglês).
Para além de um policia que revistava o autocarro (parámos pelo menos 3 vezes para a policia revistar tudo) querer ficar com o canivete da Marketa e dois filmes estranhíssimos tailandeses que vimos, não se passou mais nada de interessante durante a viagem.
Depois de 21h de estrada, que deviam ter sido 19, chegámos a Tumbes, uma cidade no Norte do Peru. Fomos directas à Civa, a única empresa de autocarros que cruzava a fronteira, porque sabíamos que ia ser difícil cruza-la de táxi sem sermos enganadas.
Disseram-nos que só havia mais uma saída para esse dia e que já não havia lugares, mas como onde cabem mil, cabem mil e um, lá conseguimos um espacinho. Uma hora mais tarde já estávamos no Equador com carimbos novos nos passaportes (nem repararam que o visto da Elsa já tinha caducado), mesmo a tempo de apanhar o ultimo autocarro para Cuenca.
Chegámos ao nosso primeiro destino por volta das 11 da noite e fomos em busca de hostel.
Na praça central estava montada uma feira para celebrar o Corpus Cristi, que iria durar toda a semana, com muitas bancas com espetadas e bolos onde “jantámos”. Depois resolvemos descobrir a noite de Cuenca e acabámos num bar com musica ao vivo a beber Michelada (coronna + tequilla + tabasco + molho inglês).
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