sexta-feira, 11 de junho de 2010

Baños

Era suposto chegarmos a Baños às 5:30 da manhã mas devido à loucura do condutor do autocarro chegámos às 3:45!

Sabíamos que as piscinas termais abriam às 4:30 por isso fomos para a porta esperar, juntamente com um grupo de clientes fidelíssimos já de certa idade, conhecedores de todo o potencial das águas minerais para o tratamento dos ossos e circulação.

Porcas e cansadas como estávamos, o banho não podia ter sabido melhor. Às 5h as piscinas já estavam cheias de pessoas de todas as idades, cores e feitios. Havia uma de água gelada, outra de água quente e uma a ferver, onde nenhuma de nós conseguiu entrar.

O vulcão Tungurahua, que tem estado um bocado mais activo que normal, fazia-se ouvir constantemente.



Ficámos de molho até às 6:30, e depois de um duche adormecemos nuns bancos ao lado das piscinas durante uma horinha.

Fomos até ao mercado para tomarmos o pequeno almoço e depois ao posto de turismo pedir uns mapas com os passeios que podíamos fazer e cravar guarida para as nossas mochilas.

Estávamos um bocado desanimadas porque chovia e estavam imensas nuvens, o que não nos deixava ver o vulcão como deve ser, mas mesmo assim fizemo-nos às montanhas.

No final do trekking o vulcão voltou a dar sinais de vida, e como desta vez estávamos mais perto, assustou muito mais.

Sem muito mais para fazer na cidade, recolhemos as mochilas e apanhámos o autocarro para o próximo destino: laguna de Quilotoa.

Para lá chegarmos, tivemos de apanhar “boleia” de uma pick up desde a aldeia de Zumbahua. Foi aí que conhecemos o Roy, um israelita desesperado por alguém que falasse inglês.


Parte de traz da pick up

Ficámos numa hospedagem mesma à beira da lagoa, jantámos e dormimos MUITO!

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