sábado, 12 de junho de 2010

Laguna Quilotoa

Depois de esperarmos mais de uma hora pelo nosso pequeno almoço, como já era esperado, iniciámos o trekking à volta da lagoa, que resultou de um vulcão extinto. Este caminho tem a fama de ser um dos mais impressionantes do Equador. Apesar de não conhecer todo o país, posso dizer que deve ser mesmo o mais bonito.



Foram quase cinco horas bem duras, de descidas e escaladas, mas que valeram bem a pena. As paisagens eram espectaculares!




Fotografia de postal

Despedimo-nos deste pequeno paraíso e metemo-nos em mais uns autocarros para Quito, onde chegámos por volta das 7 da tarde.


O condutor tinha parado para dar de comer aos seus porcos e galinhas e eu resolvi entreter-me com alguma coisa...

O terminal de autocarros super moderno parecia um aeroporto, infra-estrutura que contrastava com o comportamento dos empregados de cada empresa de autocarros, que esbracejavam dentro do seus guichés e gritavam os seus destinos, como quem está na feira a vender camisolas.

Tomámos o metro, que consistia num autocarro que possuía a sua própria faixa, até à zona moderna da cidade, onde está a animação nocturna e, portanto, onde queríamos ficar.

Encontrámos um hostel muito simpático, depois de termos sido expulsas do primeiro quando o proprietário se apercebeu que não tinha pessoal da limpeza suficiente, e fomos jantar.

Acabámos num bar de locais, onde o empregado e dono nos perguntou mal nos sentámos: “são três?” (só estava eu, a Marketa e a Elsa). “três quê?” perguntei. “CANELAZOS!” respondeu-me meio ofendido, como se eu fosse uma totó que desconhecia aquela resposta óbvia! Mas o que eram canelazos? Depois de percebermos que incluía sumo de laranja e aguardente aceitámos esta bebida típica equatoriana, que se serve quente.

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