quinta-feira, 1 de julho de 2010

1º dia em Hatun Machay

Encontrámo-nos com o Rodrigo e o José, dois amigos da escalada da Cláudia, à porta da agência que organizava o transporte para o refugio.

A carrinha ia cheia de cromos das rochas, artilhados até às orelhas e eu ali no meio, sem ter a menor ideia de nada.
Depois de duas horas de viagem por estradinhas de cabras chegámos a Hatun Machay. O refugio consistia numa sala comum com uma cozinha e um dormitório no andar de cima, onde ficava tudo ao molho. As casas de banho eram outra casa à parte. Chuveiros não existiam.

Arrumámos as coisas e fizemo-nos às rochas.


O "bosque de pedras".

Chegou a minha vez de subir e bastou-me trepar 10 centímetros para começar a “choramingar”. Estava a experimentar tudo pela primeira vez e sentia-me completamente perdida. Depois de me convencerem que estava completamente segura lá fui subindo sem nunca olhar para baixo. Como o Rodrigo me disse: "é um desporto mais psicológico que físico!" Quando cheguei tentei apagar os nervos e apreciar a vista espectacular. O vale era mesmo bonito e as únicas coisas que se podiam avistar eram cavalos e vacas.

A segunda e a terceira escalada foram feitas com mais confiança. Rapidamente percebi porque é que as pessoas se tornavam tão aficionadas deste desporto: a sensação de chegar ao cume é impagável.


Vista a 32 metros.

Regressámos ao refugio já de noite, cozinhámos, jantámos e convivemos com o resto das pessoas.

Jantar no refúgio.

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