quinta-feira, 8 de abril de 2010

Ayacucho 3º dia

Sábado é o dia d’A Festa!

Começou às 10 da manhã com a largado do primeiro touro. Já estava tudo de cerveja em punho e as bandas espalhadas pela cidade punham todos a dançar. Os touros eram soltos, mais ou menos, de 15 em 15 minutos e corriam por uma avenida que atravessava o centro, passando pela plaza de armas.

Seguimos o segundo touro até à plaza que estava CHEIA de gente. Eu com o meu tamanha não via nada. Lá estavam os esperados grupos a fazer pirâmides humanas, havia bombeiros que de vez em quando abriam a mangueira e encharcavam a multidão e toda a gente pulava e bebia!



Apanhámos um táxi até à colina de ???(não me lembro do nome) onde durante a semana santa montam um mercado que vende de tudo, desde medicinas de xamãs e frutas da Amazónia a electrodomésticos e lençóis! Quem é que se lembra de montar uma coisa destas no cimo de uma colina? É que até vacas se vendiam!

Estava quase tão cheio como a praza de armas e nós fascinados com aquele movimento todo. Foi no meio dessa confusão que ouvi Maria!, e ali estava um amigo que tinha feito no avião de São Paulo para Lima, um peruano de Ayacucho. O mundo é mesmo pequeno!

Voltámos para o centro, visitámos as feiras espalhadas pela cidade e fomos festejar! A praça já não estava á pinha, só estava muito cheia, com bandas por todo o lado rodeadas de pessoas a dançar, que a esta altura já estavam bem alcoolizadas. Eu acho que nunca tinha visto tantos bêbados juntos! Homens e mulheres, velhos e jovens!





Ainda vimos um espectáculo de danças tradicionais, em que numa certa altura dois homens lutavam entre si, seguidos de duas mulheres. Ganhava quem atirasse o outro ao chão primeiro...uma mistura de sumo com wrestling....mas agora imaginem entre duas mulheres de camisinha de mangas de balão e saia de roda.

Por volta da meia noite começaram a acender uns castelos de fogo de artificio que estavam espalhados à volta da praça. Mais uma vez, cada um correspondia a uma família, grupo académico ou de amigos e competiam uns com os outros.
A meio da noite tive de ir para casa para dormir uma hora e voltei às 4h para festa. Parecia que nem tinha saído dali porque a animação não tinha morrido nem um bocadinho.

castelo de fogo de artificio

Às cinco e meia saiu a procissão da ressurreição. A festa recomeçou depois mas eu já não me aguentava e fui aproveitar para dormir duas horas antes de apanhar o autocarro de volta a Lima, que saía às 9 da manhã.

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